As urnas eletrônicas utilizadas nas eleições brasileiras fazem parte da primeira geração desse tipo de dispositivo e, mesmo recebendo atualizações desde 1996, ainda estão muito longe de serem confiáveis.
Tamanha é a desconfiança que mais de 50 países já rejeitaram sua utilização.
O Paraguai, que realizou alguns testes do equipamento entre 2003 e 2006, proibiu seu uso a partir de 2008 exatamente pela falta de confiança que ele inspirava.
Os países que aceitam sua utilização o fazem no sistema de registro simultâneo do voto impresso com o voto digital, de forma a não haver margem para fraudes.
Entretanto, por motivos nada convincentes, a “ilustre” ex-presidente Dilma Roussef vetou o voto impresso que havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados.
A quem interessa a manipulação de votos?
Moro em São Paulo e me recordo que, nas últimas eleições, foram poucas as pessoas com quem me relacionava que assumiram terem votado na Dilma ou no Haddad, e curiosamente ambos venceram essas eleições, para presidente e prefeito, respectivamente.
E isso não aconteceu comigo, todos com quem falei a respeito concordavam que a quantidade de pessoas que votaram nos candidatos do PT eram minoria.
Conclusão: ou as pessoas sentiam vergonha por terem optado por esses candidatos ou há algo de MUITO errado nisso tudo.
E sabe qual a justificativa de Dilma para o vetar o uso do voto impresso como validados do eletrônico? O elevado custo para implantação do sistema.
Segundo o TSE, implantar o voto impresso junto às urnas custaria R$ 1,8 bilhão aos cofres públicos.
Um valor aceitável para que a democracia brasileira seja algo legítimo.
@oscarmendesf / Site oficial do autor
Mande e-mail para o colunista: oscarmendes@bastidoresdainformacao.com.br