Quando o argentino Passarela, capitão da seleção argentina de 78, disse ontem que em 70 nenhum formato criado por seleção de futebol superava o talento dos jogadores brasileiros, eu logo me lembrei que o mesmo raciocínio pode ser feito com a televisão.
Passarela dizia que em 70 não adiantava colocar 3 jogadores marcando o Jairzinho pois no outro extremo de jogo estava o Rivelino que ficava sozinho e marcava o gol.
Não adiantava colocar 3 jogadores marcando o Jairzinho e 3 marcando Rivelino porque Pelé ia lá e marcava.
E se deixasse apenas um jogador contra outro do brasileiro, o brasileiro superava o adversário e marcava.
Assim está a tv nos dias de hoje.
Não adianta as emissoras ficarem comprando formatos em empresas estrangeiras achando que isto vai resolver e dar ibope.
Primeiro porque a maioria absoluta dos formatos não é novidade na tv brasileira por já terem sido feitos antigamente exclusivamente pelo talento do produtor brasileiro.
E hoje falta, sim, talento nas emissoras, tanto em produção, quanto em direção de programas e, pior que isto, na maioria absoluta de diretores e donos de emissoras, que trazem a si uma responsabilidade de atividade que desconhecem e que deveriam entregar a gente que realmente conhece tv aberta pra realizar um bom trabalho vinculado a ibope e lucro.
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